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O site dos amputados e daqueles que defendem a causa da pessoa com deficiência novembro 12, 2009

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www.amputadosvencedores.com.br
3338-1791 (43)

O site dos amputados e daqueles que defendem a causa da pessoa com deficiência

 “DEPOIMENTO DE FLÁVIO LÚCIO PERALTA

No dia 21 de agosto de 1997 seria o dia em que mudaria toda a minha vida.
Trabalhava em uma empresa que fazia troca de transformador de alta tensão. Logo após o almoço saímos para fazer uma troca em uma chácara. Chegando ao local preparamos todas as ferramentas para executar o serviço. Logo em que subi a escada seria o momento em que levaria um choque de 13.800 volts,ficando pendurando ao poste e preso ao cinto, o que evitou que caísse lá de cima. Graças à equipe de resgate, que chegou logo ao local, eu fui retirado de cima.
Aí começaria toda uma longa historia em minha vida. Chegando ao hospital com os braços queimados e parte do pé esquerda machucado, fui parar direto na UTI, mas a preocupação não seria essa no momento, mas sim com a parte interna do meu corpo. Meu rim não estava funcionando e se ele não funcionasse eu estaria morto hoje. Fazia três dias que estava urinando sangue, mas graças a Deus ele começou a funcionar. Após passar isso, a nova preocupação seria em tentar recuperar os meus braços que estavam queimados, devido ao choque. Mas, infelizmente não teria, mas jeito e a única possibilidade seria a amputação dos braços. Eu estava inconsciente e não sabia o que estava acontecendo. A autorização para fazer a amputação ficou para os meus pais. O que não deve ter sido muito fácil para eles.
Após fazerem a amputação houve uma infecção nos braços e tive que voltar para a sala de cirurgia para amputar mais uma parte dos braços.
Depois começou a parte dos curativos. Quando a enfermeira chegava no quarto dava vontade de sair correndo. Com os braços abertos para fazer a limpeza senti uma dor insuportável. Então colocavam gazes na minha boca para poder gritar de dor e para que as outras pessoas não se assustassem com os meus gritos.
Passou a fase de curativos. Agora seria o momento de fazer uma plástica no que restou. O médico tirou a pele da minha perna para fazer o enxerto nos braços. Para essa cirurgia foi necessário ficar no hospital uns 40 dias.
Após a recuperação viria o momento de deixar os braços preparados para colocação das próteses. Mas, meu braço esquerdo, o qual sobrou o cotovelo, teria que aumentar mais ou menos 6 cm, através da colocação de um aparelho, chamado Ilizarove
Nesta cirurgia, coloca-se um aparelho com um monte de ferro dentro do osso. Nesse momento as dores foram insuportáveis. Mas, deu tudo certo. Quando fui tirar este aparelho tive um choque anafilático, causado pela anestesia. E lá fui eu parar na UTI de novo. Ocorreu tudo bem e fui embora no outro dia.
Agora teria que fazer um enxerto na pele que estava fina se não suportaria a prótese.
Vamos lá de novo para cirurgia. O médico tentou tirar a pele da barriga, mas houve rejeição. Tive então, que colar o braço na barriga por 30 dias. Aí, deu certo. A pele da barriga foi parar na ponta do braço. Essa cirurgia existe a mais de 50 anos. Depois de tudo isto já tinha feito mais de 11 cirurgias. e estava pronto para fazer colocação das próteses.
Hoje vivo muito bem sem os meus braços e a cada dia agradeço a Deus por ter me dado minha vida de volta.
Independente de ser um deficiente físico, amputado, hoje percebo que qualquer pessoa está sujeita a muitos preconceitos. Esses sempre vão existir.
Depois de ter passado por uma experiência como essa, dou valor muito mais na vida.
Consegui colocar minhas próteses e me adaptei muito bem.
Estou casado após o acidente e sou pai de um menino. E lutei muito para idealizar o site
http://www.amputadosvencedores.com.br.

Hoje estou fazendo palestras na área de segurança do trabalho e sipat.

AGRADEÇO AOS MEUS PAIS, MEUS FAMILIARES E AMIGOS PELO APOIO E PELA FORÇA QUE ME DERAM.

TAMBÉM AGRADEÇO ÀS PESSOAS QUE ME FIZERAM DESCOBRIR O QUE ERA O AMOR: A MINHA ESPOSA JANE E AO MEU FILHO VINICIUS.”

“Site de arte contemporânea reúne 10 mil museus e galerias” novembro 7, 2009

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“07/11/2009 – 12h58

“Lisboa, 7 nov (Lusa) – Um site dedicado à arte contemporânea, o Blablart.com, acaba de ser criado para garantir o acesso a dez mil museus e galerias de todo o mundo e promover a informação e comunicação entre a comunidade e o público interessado.

Os fundadores do projeto são a jornalista portuguesa Maria Manuel Stocker, a curadora espanhola Helena Tatay e o webmaster catalão Alberto Lucas, que tiveram a ideia de construir “um site útil e atual”, com informação sobre o setor artístico proveniente de 100 países.

Em entrevista à Agência Lusa, Maria Manuel Stoker disse que a iniciativa surgiu da constatação de que “não havia um único site na internet onde fosse possível visitar o mundo da arte contemporânea em sua globalidade”.

“Há muitos sites de arte contemporânea, mas estão orientados por regiões geográficas, ou com um grande foco nos dois lados do Atlântico – Londres, Nova York, Paris – ou então concentrados apenas no mercado americano”, explicou.

A jornalista afirmou que “todo o desenvolvimento do mercado da arte contemporânea em Índia, China, Coreia do Sul, Japão, Austrália, Brasil e Oriente Médio não tem grande repercussão nos sites existentes, que se concentram em divulgar apenas as grandes galerias internacionais com representação em Déli ou em Pequim”.

Verificada esta “falha de informação organizada” no setor da arte contemporânea, o grupo buscou soluções que unissem simplicidade e, ao mesmo tempo, “um máximo de interatividade entre os usuários e a utilização das tecnologias de imagem sofisticadas, dado que a imagem é fundamental na arte”.

Museus ao alcance de um clique

O grupo decidiu criar o Blablart.com – de acesso gratuito para quem se inscrever – que permitisse “a qualquer pessoa visitar as galerias e museus do mundo sem sair do sofá, e com poucos cliques”.

É dirigido, sobretudo, a profissionais da arte, galeristas, curadores e artistas, que poderão se comunicar entre si dentro da plataforma e divulgar suas exposições, eventos e obras à comunidade global.

O Blablart é composto por um diretório (intitulado “The Art World”) com museus e galerias de cerca de 100 países, que demorou dois anos para ser criado.

Contém ainda uma rede de comunicação (“Who’s On”) entre todas as galerias e museus que fazem parte do diretório, mas também aberta a artistas, colecionadores ou qualquer interessado em arte.

O “Talk Art” está aberto a quem quiser debater arte contemporânea online, em qualquer língua, assim como o site, que tem a possibilidade de ser traduzido no Google para dezenas de idiomas.

A página inicial do Blabart tem também uma seção de notícias atualizada regularmente que inclui galerias, museus, coleções e também artes performativas.

A jornalista portuguesa considera que o setor da arte contemporânea pode se beneficiar da forma como o site está organizado, “dado o crescimento global do mercado e o interesse também óbvio do público pela cultura”.

“O Blablart permite a alguém no sul da Índia visitar os museus do Canadá, as coleções brasileiras ou as galerias de Berlim, sem ter que procurar uma a uma em sites distintos”, disse.

Segundo Maria Manuel Stoker, o projeto começou sem financiamento, mas, no ano passado, a empresa Energies Nouvelles começou a apoiar o desenvolvimento da página e o site foi concretizado.

Atualmente, o grupo busca patrocínios e publicidade de empresas e serviços desde energias limpas às seguradoras ou telecomunicações e companhias ligadas ao turismo, “com mais vocação para se anunciarem nas páginas das cidades”.

ÓLEO DE COZINHA USADO PODE CONTAMINAR ÁGUA, SOLO E ATMOSFERA novembro 5, 2009

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“ÓLEO DE COZINHA USADO PODE CONTAMINAR ÁGUA, SOLO E ATMOSFERA
 
28 de Fevereiro de 2007       Fonte: Instituto Akatu
 
Batata frita, coxinha, pastel. São muitas as frituras gostosas que vão à mesa do brasileiro. Muita gente não sabe, porém, o que fazer com o óleo usado para preparar essas delícias. O resultado é que, na maioria das vezes, esse óleo é jogado na pia, no ralo ou mesmo no lixo comum. O despejo indevido de óleo na rede de esgoto ou nos lixões contamina água, solo e facilita a ocorrência de enchentes. O consumidor consciente pode evitar que isso aconteça reutilizando o óleo para fazer sabão – ou procurando alguma empresa ou entidade que reaproveite o produto.
 
A reportagem do Instituto Akatu ouviu cientistas, ambientalistas e técnicos das companhias de tratamento de lixo e de esgoto da cidade de São Paulo. Uma conclusão é consensual: hoje não existe um modo de descarte ideal para o óleo usado. Seja misturado ao lixo orgânico, seja jogado no ralo, na pia ou na privada, o produto vai custar caro ao meio ambiente.
 
Um retrato do que pode acontecer no caso de ir parar no esgoto está na cidade de São Paulo. O óleo que não fica retido no encanamento – fato que pode atrair pragas – é tratado e separado da água em uma das cinco Estações de Tratamento da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do estado de São Paulo). O problema é que apenas 68% do esgoto coletado na capital paulista é efetivamente tratado.
 
O óleo que chega intacto aos rios e às represas da cidade fica na superfície da água e pode impedir a entrada da luz que alimentaria os fitoplânctons, organismos essenciais para a cadeia alimentar aquática. Além disso, quando atinge o solo, o óleo tem a capacidade impermeabilizá-lo, dificultando o escoamento de água das chuvas, por exemplo. Tal quadro é propício para as enchentes.
 
Segundo a assessoria de imprensa da Sabesp, a melhor forma de descartar o óleo seria colocá-lo em um recipiente vedado, para que não haja riscos de vazar, e jogá-lo junto com o lixo comum. Mas essa opinião não encontra eco entre especialistas.
 
Lirany Guaraldo Gonçalves, professora do Departamento de Tecnologia de Alimentos e do Laboratório de Óleos e Gorduras da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), contesta essa forma de descarte. “O óleo dificilmente se decompõe, ele pode contaminar o solo e, conseqüentemente,os lençóis freáticos”, diz. Para ela, o ideal é procurar um posto de coleta próximo e fazer a doação dos resíduos. “A solução para esse assunto não existe, o que existem são alguns caminhos”, ressalta.
 
A opinião é compartilhada por Alexandre D’Avignon, professor da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e membro do Centro de Estudos Integrados sobre Meio Ambiente e Mudanças Climáticas. Ele ressalta que a decomposição do óleo, assim como de todo material orgânico, emite metano na atmosfera – esse gás de efeito estufa (GEE) contribui para o superaquecimento terrestre. Portanto, quanto mais o cidadão evitar o descarte do óleo no lixo comum, mais estará contribuindo para a preservação da atmosfera do planeta.”

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